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UFMG faz mapeamento de pesquisadores negros para banco de fontes

Formulário deve ser preenchido pelos interessados com seus dados e áreas de atuação; objetivo é subsidiar pautas da imprensa e da mídia universitária

Identidade da edição 2024 do Novembro Negro: luta antirracista
Identidade da edição 2024 do Novembro Negro: luta antirracista Criação Cedecom UFMG

A UFMG está dando um importante passo para identificar pesquisadoras e pesquisadores negros nas mais diversas áreas do conhecimento e dar visibilidade à sua atuação ao propor a criação do Banco de fontes negras, que auxiliará a imprensa em pautas cotidianas. A iniciativa é do Centro de Comunicação (Cedecom), órgão auxiliar da Reitoria, e integra as atividades do Novembro Negro 2024

Diariamente, veículos de imprensa locais, nacionais e internacionais procuram a Assessoria de Imprensa da UFMG em busca de especialistas de referência para abordar questões diversas, inclusive raciais. O Banco de fontes negras visa subsidiar a imprensa e as mídias institucionais da UFMG para entrevistas nas mais variadas áreas do conhecimento, para a produção de conteúdo científico ou jornalístico.

Por meio deste formulário, membros da comunidade universitária podem se cadastrar como fontes e informar se são docentes, técnicos, discentes de graduação e pós-graduação ou pesquisadores. No documento, também devem indicar as unidades acadêmicas e departamentos aos quais estão vinculados, as áreas de especialidade, descrever os assuntos que pesquisam e informar o link para o currículo na Plataforma Lattes. 

Segundo a diretora do Centro de Comunicação, Fábia Pereira Lima, a iniciativa está alinhada ao compromisso da UFMG, que exerce protagonismo nacional na adoção de políticas públicas de ações afirmativas. Uma delas, o Novembro Negro, dedica um mês inteiro a reflexões sobre as questões raciais. “O Banco de fontes negras foi idealizado com base em uma discussão sobre como o Cedecom poderia contribuir com uma ação concreta. Percebemos a importância de ampliar a voz e a visibilidade das pesquisadoras e pesquisadores negros da Universidade. Essas fontes não devem ser acionadas pelos veículos de imprensa, apenas em novembro e em razão de pautas raciais, pois atuam nos mais variados campos de conhecimento e estudo. Na UFMG, já realizamos esse trabalho de valorizá-los pela imensa contribuição à divulgação de todo o conhecimento produzido na Instituição. Com essa iniciativa, daremos ainda mais visibilidade a esse trabalho", argumenta a diretora.

Relacionamento com a imprensa
O banco de fontes é uma das ações propostas pelo Cedecom no âmbito do Novembro Negro, que já está em sua sétima edição. O tema deste ano é A luta antirracista na UFMG.

O Banco de fontes negras ficará hospedado, a partir do dia 19, na página da Assessoria de Imprensa no Portal UFMG. Poderão ser consultados os nomes das pesquisadoras e pesquisadores e seus respectivos temas de pesquisa. 

Os contatos de telefone e e-mail de quem se cadastrar no banco não serão divulgados publicamente. O acesso ficará restrito à equipe da Assessoria de Imprensa, que mediará o contato com os solicitantes dos veículos de comunicação, conforme procedimento já adotado pelo setor no relacionamento com os pesquisadores e pesquisadoras da Universidade.

Ainda no âmbito do Novembro Negro, o Cedecom lançará o mapeamento de pesquisas que abordam a temática racial desenvolvidas nas mais diversas áreas do conhecimento. O objetivo também é auxiliar o trabalho da imprensa e dar visibilidade à produção sobre a temática na Universidade.

Dúvidas podem ser esclarecidas em contato pelo e-mail assessoriadeimprensa@ufmg.br.

Assessoria de Imprensa da UFMG