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Serviço de Hemodiálise do HC-UFMG promove feira solidária

Produção artesanal de pacientes e de acompanhantes da terapia renal será exposta e comercializada na próxima sexta-feira no campus Saúde

Cartaz da 1ª Feria Solidária da Hemodiálise que reunirá 14 expositores
Cartaz da 1ª Feria Solidária da Hemodiálise que reunirá 14 expositores Imagem: Divulgação HC/Ebserh

O Serviço de Hemodiálise do Hospital das Clínicas (HC/Ebserh) realiza, na próxima sexta-feira, 6 de dezembro, das 9h às 17h, a 1ª Feira Solidária da Hemodiálise. A ação tem a finalidade de valorizar e fomentar o trabalho artesanal dos pacientes e dos acompanhantes da unidade de terapia renal, além de contribuir para a promoção de uma nova cultura de consumo baseada na solidariedade e fortalecimento de uma economia local.

A terapia renal por hemodiálise exige a presença regular dos pacientes, entre dois a três dias por semana no Hospital, o que dificulta a inserção dessas pessoas ou de seus acompanhantes no mercado formal de trabalho, segundo a assistente social Juliana Keiko, organizadora da feira. “No Serviço de Hemodiálise do HC/Ebeserh são atendidos 80 pacientes, dos quais 15 são crianças. E quando se soma o deslocamento de transporte e a frequência no tratamento, gasta-se quase um dia inteiro nessa rotina, o que leva muitas dessas pessoas a obter sua renda a partir de produções artesanais”, observa.

Na Feira Solidária, o público poderá conferir uma diversidade de produtos, entre queijos, requeijão, ovo caipira, doce de leite, manteiga, quitandas, sobremesas gourmet, salgados e artesanatos em tricô, crochê, costura criativa, bijouterias e acessórios personalizados. Serão 14 expositores, entre pacientes e mães que acompanham crianças e adolescentes em tratamento. A feira ocorrerá em frente à Faculdade de Medicina (Av. Alfredo Balena, 190, Santa Efigênia).

Renda e saúde
Para Juliana Keiko, o impacto do evento também está relacionado à promoção de saúde. “Quando trabalhamos com geração de renda, com fortalecimento de iniciativas empreendedoras do paciente e do acompanhante, acabamos promovendo saúde, pois geração de renda, educação e profissionalização fazem parte do que chamamos do fazer saúde”. A expectativa da assistente social é que a ação estimule a promoção de parcerias para capacitação e profissionalização dessas pessoas.

 “Além do aspecto social e econômico, trata-se de uma oportunidade de promover humanização. O espaço da feira também é um momento dos expositores se verem como protagonistas e serem reconhecidos pelo trabalho que fazem, no contato com outro público, fora do hospital”, acrescenta.

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Com Coordenadoria de Comunicação Social do HC/Ebserh