Institucional

BH-TEC terá Centro de Inteligência em Sustentabilidade

Prédio, que marca a primeira expansão do Parque Tecnológico desde sua inauguração, receberá investimentos de R$ 18 milhões da Finep e do governo de Minas

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 Alessandro Fernandes, Beatriz Cerqueira, Adriano Faria, Marco Crocco, Wadson Ribeiro e Lucas Mendes observam a maquete do novo prédioFoto: Agência de Notícias BH-TEC

Os detalhes da primeira expansão do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC) desde a sua inauguração, em 2012, foram divulgados na terça-feira, dia 25, em evento que simbolizou o ecossistema que o sustenta. A cerimônia reuniu autoridades de todas as esferas do governo (municipal, estadual e federal), do Legislativo, da Universidade e da iniciativa privada.

“É um dia fundamental para o BH-TEC. Em um ano e dois meses, esperamos oferecer a Minas Gerais um espaço de cerca de 2 mil metros quadrados para receber empresas e laboratórios na área de inovação e sustentabilidade”, informou o CEO do BH-TEC, Marco Crocco.

O vice-reitor Alessandro Fernandes Moreira afirmou que a estratégia de expansão do BH-TEC se assemelha à da própria UFMG. “Falamos de uma UFMG sustentável, e o Parque inicia a sua expansão construindo exatamente um centro de inovação e sustentabilidade."

A estrutura, com três blocos, abrigará o Centro de Inteligência em Sustentabilidade (CIS), o primeiro prédio em ambientes de inovação em Minas totalmente dedicado ao tema. Desde a concepção, a estrutura prioriza estratégias para minimizar o consumo de energia e impactos construtivos com uma abordagem arquitetônica ambientalmente eficiente.

A estrutura vai receber empresas âncoras, centros de pesquisa e desenvolvimento e startups, salas de coworking e de reuniões, auditório e ambientes de conexões. Serão investidos R$ 15 milhões com recursos da Finep e R$ 3 milhões do governo de Minas Gerais. A previsão é que o prédio seja concluído em 2026.

Laboratórios vivos
Além da estrutura do CIS, a expansão incluirá um complexo de living labs, os chamados laboratórios vivos. Eles são fabricados com resíduos utilizados na construção de pás eólicas (tecidos em fibra de vidro) e agregam resinas autoextinguíveis. São contêineres que vão receber projetos de experimentação e demonstração e startups. “Já temos um projeto fechado para o desenvolvimento de uma maquete de ferrovia a partir do hidrogênio verde para ser exposta em um dos nossos living labs”, antecipa Cristina Guimarães, gerente institucional do BH-TEC.

Também participaram do lançamento do empreendimento, realizado no auditório do BH-TEC, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Belo Horizonte, Adriano Faria, o gerente do Departamento Regional Centro-Oeste (DRCO) da Finep, Wadson Nathaniel Ribeiro, a presidente da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da ALMG, deputada Beatriz Cerqueira, e o subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Minas Gerais, Lucas Mendes.

Leia as opiniões desses parceiros sobre a expansão em matéria publicada no portal do BH-TEC.

Agência de Notícias BH-TEC