Acontece
Questionário do Enade
Graduandos que farão o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2018 devem preencher o questionário do estudante até 21 de novembro. Só terão acesso aos locais de provas os alunos que realizarem o cadastro eletrônico. Esse passo e a realização da prova são requisitos para que os alunos dos cursos avaliados colem grau.
Neste ano, farão a prova os concluintes da UFMG dos cursos de Administração (campi Belo Horizonte e Montes Claros), Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Design, Direito, Gestão Pública, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Econômicas Internacionais e Turismo. A prova, que será aplicada no dia 25 deste mês, conterá 10 questões de formação geral (duas discursivas e oito de múltipla escolha) e 30 específicas da área de estudo (três discursivas e 27 de múltipla escolha). Mais informações estão disponíveis no portal do Enade.
Padrinhos e madrinhas
Discentes, docentes e servidores técnico-administrativos que têm interesse em oferecer apoio aos estudantes e pesquisadores estrangeiros recém-chegados à UFMG podem se inscrever, on-line, até 2 de dezembro, no Programa de Apadrinhamento. O objetivo é contribuir para a recepção e acolhimento da comunidade internacional – os padrinhos e madrinhas se encarregarão de apresentar a UFMG e Belo Horizonte ao intercambista e auxiliá-lo na adaptação à cultura acadêmica.
Para participar, o interessado deve ter seu registro ativo na UFMG e disponibilidade para as atividades do programa em 2019. Não é necessário ser fluente em língua estrangeira. No segundo semestre de 2018, mais de 100 estudantes de países da África, Américas, Ásia e Europa foram recebidos pela UFMG por meio de acordos bilaterais e programas como Escala, Erasmus e Marca.
Mais informações, incluindo procedimentos para inscrição, estão disponíveis no edital do programa.
Adornos em releitura
A exposição Contas & balangandãs – a África que Minas não vê está aberta à visitação, até 25 de novembro, no segundo andar da Biblioteca Central, campus Pampulha. O objetivo da mostra, que integra a agenda do Novembro Negro na UFMG, é promover conhecimento histórico-social, empoderamento e autoestima da mulher negra.
Por meio, sobretudo, de registros fotográficos, a mostra faz releitura dos adornos usados por mulheres negras em Minas Gerais desde o Brasil Colônia, como forma de afirmação da identidade trazida da África e de enfrentamento ao sistema escravocrata da época. O estilo único representado por esses adornos é adotado por mulheres brasileiras até hoje.
Com curadoria do projeto de extensão Cores de Minas, a exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 22h. No mesmo espaço, há também uma pirâmide de livros sobre Crianças negras na literatura, organizada pelo Espaço de Leitura da Biblioteca Central.
Interativo e acessível
O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, em Belo Horizonte, inaugurou em outubro o Circuito acessível de expositores interativos pedras sabidas. O conjunto possibilita a pessoas com deficiência manipular amostras de minerais do acervo. Pessoas com deficiência visual e baixa visão contam com áudios e imagens ampliadas; surdos dispõem de tradução para Libras e textos em português; para cadeirantes, há mobiliário adaptado.
O projeto resulta de convênio que uniu o museu, o grupo Graft/UFMG e o Instituto Politécnico de Bragança (Portugal), para pesquisa sobre tecnologia da informação em museus de alta complexidade. O circuito acessível foi viabilizado com recursos de prêmio do Programa Ibermuseus e de incentivo via Lei Rouanet. O Circuito Acessível Pedras Sabidas inspirou a elaboração de uma cartilha que tem o objetivo de contribuir para que outros museus executem projetos similares.
Música ‘indisciplinada’
Neste mês, o pesquisador Denis Laborde, diretor de estudos na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS) de Paris, estará na UFMG como convidado do Programa Cátedras Fundep/Ieat. Ele vai realizar conferências sobre o estudo da música e sua relação com outros campos disciplinares. No dia 22 de novembro, às 14h, Laborde fará a exposição Por uma ciência indisciplinada da música, no auditório 1 da Face, campus Pampulha. Inscrições para a atividade podem ser feitas em formulário eletrônico.
Nos dias 28, 29 e 30, Laborde vai ministrar mais três conferências: Uma ontologia das músicas do mundo, Música e urbanismo e As instituições culturais da alteridade e a questão dos imigrantes em Paris. Denis Laborde ocupa, na EHESS, a cadeira de Antropologia Social e Etnologia e é responsável por estruturar uma rede internacional de pesquisa sobre festivais de música. Mais informações estão no site do IEAT.