UFMG participa de fórum na Unicamp sobre desempenho acadêmico
Reitora Sandra Goulart defende união de universidades para propor métricas mais condizentes com a realidade nacional
A reitora Sandra Regina Goulart Almeida participou nesta quinta-feira, 14, da primeira edição do fórum Desempenho acadêmico e comparações internacionais, promovido pelas universidades estaduais paulistas Unicamp, Unesp e USP, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O evento reuniu reitores de várias instituições, que discutiram as métricas aceitas, as comparações internacionais e o cenário das instituições de pesquisa para o ano de 2022.
Em sua exposição, Sandra Almeida defendeu a construção de métricas capazes de qualificar o desempenho das humanidades, aspecto que ainda não é devidamente contemplado pelas avaliações internacionais. E propôs que as universidades se unam para desenvolver critérios que traduzam melhor a realidade brasileira. “Há três pontos que precisam ser considerados: o impacto social e regional da atuação das universidades, o trabalho da extensão universitária e uma avaliação dos egressos em relação à sua inserção social e no mercado de trabalho”, descreveu a reitora, que participou da mesa As universidades de pesquisa no Brasil e o horizonte 2022, juntamente com Soraya Smail (Unifesp), Wanda Hoffmann (Ufscar) e Germano Rigacci Júnior (PUC Campinas). Veja a programação do evento.
A reitora também destacou a evolução da produção acadêmica da UFMG em três principais bases de dados internacionais: Scopus, Web of Science (WOS) e Google Scholar, ressaltando a diferença em volume de produção registrada em cada uma delas e a crescente visibilidade de trabalhos da área de Humanidades, por exemplo, no Google Scholar.
O evento integrou atividades propostas pelo projeto Métricas, desenvolvido pelas três universidades paulistas, que, segundo seus organizadores, “busca apontar caminhos para que instituições já líderes em seu país, nas áreas de ensino superior, pesquisa científica e extensão, se tornem ainda mais presentes nas comparações internacionais".
Matéria publicada no Boletim, em outubro de 2017, revela a evolução, em dez anos, da produção científica da UFMG em quantidade, qualidade e diversidade.