O Talibã pode ser reconhecido como um partido político. É o que prevê um acordo de paz proposto pelo presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, para tentar por fim a um conflito que já dura 16 anos. O acordo prevê a libertação de prisioneiros, fornecimento de passaportes afegãos aos talibãs, realocação de famílias e acesso aos meios de comunicação.

O professor do curso de Relações Internacionais da Universidade de Uberlândia Áureo Toledo analisa o acordo e as perspectivas de paz no país em meio a esse cenário. Para o professor, a estratégia pode funcionar, mas há questões delicadas que precisam ser levadas em conta.

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