Institucional

Stock Car: deputados estaduais manifestam apoio à UFMG

Em requerimento, 14 parlamentares afirmam que os organizadores buscam intimidar a Universidade em sua atuação contra as ilegalidades da corrida no entorno do campus Pampulha

Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da ALMG, presidida pela deputada Beatriz Cerqueira (de vermelho), em visita recente ao complexo veterinário da UFMG. uma das áreas mais impactadas pela prova
Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da ALMG, presidida pela deputada Beatriz Cerqueira (de vermelho), em visita recente ao complexo veterinário da UFMG. uma das áreas mais impactadas pela prova Foto: Guilherme Bergamini | ALMG

Quatorze deputados estaduais aprovaram nesta quarta-feira, dia 10, requerimento junto à Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em que pedem a formulação de manifestação de apoio à reitora Sandra Regina Goulart Almeida em razão das “declarações intimidatórias feitas pelas empresas Speed Seven Participações e DM Corporate, organizadoras da Stock Car, que foram veiculadas na imprensa nos últimos dias".

De acordo com os parlamentares, a atitude dos promotores da prova se deve ao fato de a UFMG “atuar contra as ilegalidades e irregularidades da corrida Stock Car”, que tem previsão de ser realizada no período de 15 a 18 de agosto nas imediações do campus Pampulha.

O documento foi assinado pelos deputados Beatriz Cerqueira (PT), Ana Paula Siqueira (Rede), Andreia de Jesus (PT), Bella Gonçalves (PSOL), Betão (PT), Cristiano Silveira (PT), Leleco Pimentel (PT), Leninha (PT), Jean Freire (PT), Lohanna (PV), Macaé Evaristo (PT), Marquinho Lemos (PT), Professor Cleiton (PV) e Ulysses Gomes (PV).

‘Cortina de fumaça’
Em nota veiculada nesta terça-feira, dia 9, a UFMG classificou de “cortina de fumaça” a ação dos organizadores da Stock Car, que, segundo a instituição, tem o objetivo de "dispersar o debate legítimo sobre a inconveniência da realização da prova nas imediações da UFMG”.

Na última quinta-feira, dia 4, a Advocacia Geral da União (AGU), a pedido da UFMG, ingressou com uma ação civil pública na Justiça Federal solicitando a suspensão da prova. O Ministério Público Federal (MPF) também questiona na Justiça a realização da corrida no entorno do campus Pampulha.