Projeto Bibliotecas Acessíveis adapta material didático para estudantes com deficiência visual
Os textos estão sendo escaneados por 23 aparelhos e poderão ser adaptados para os formatos como o digital, braille, letras aumentadas, alto relevo e até a transformação de texto em voz
Em 2019, a UFMG já contava com mais de 100 alunos com deficiência visual, presentes em todos os níveis de ensino da instituição. Esse número, que provavelmente aumentou com a entrada dos calouros deste ano, gera uma demanda maior pela adaptação do material didático. Pensando em proporcionar o acesso pleno ao acervo da Universidade, o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão, em parceria com a Biblioteca Universitária, criou o projeto Bibliotecas Acessíveis. O objetivo é tornar mais amplo, ágil e eficiente o processo de entrega dos textos adaptados aos alunos que solicitarem o serviço.
Os textos estão sendo escaneados através de 23 novos aparelhos adquiridos pela Universidade, e poderão ser adaptados para os mais variados formatos, como digital, braille, letras aumentadas, alto relevo e até mesmo a transformação de texto em voz. O NAI também se prepara para entregar ao Sistema de Bibliotecas da UFMG mais de 6 mil obras didáticas, adaptadas desde 2009. O acervo será revisado pelos técnicos do Núcleo, que irão verificar todo o processo e disponibilizar, da melhor forma possível, um material rico e muito útil para os estudantes que tanto precisam deste serviço.
Para saber mais sobre as ações da UFMG em prol dos estudantes com algum tipo de deficiência visual, o programa Conexões conversou com a professora de Libras da Faculdade de Letras da UFMG e diretora do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão, Rosana Passos.
Você pode acompanhar esta e outras ações pelo site do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão. E também, é claro, ficar de olho nas novidades do Sistema de Bibliotecas da UFMG através do site da Biblioteca Universitária.