Pesquisadores e comunidade discutem perspectivas para a Serra do Cipó
Embora considerado um hotspot, ou local prioritário para a conservação da biodiversidade mundial, o Cerrado tem atualmente um nível de proteção ambiental muito aquém das metas estabelecidas internacionalmente, alerta o professor Geraldo Wilson Fernandes, do Departamento de Biologia Geral do Instituto de Ciências Biológicas (ICB).
Fernandes, que há anos realiza pesquisas relativas a estratégias para conservação, restauração e uso sustentável da vegetação de cerrado de Minas Gerais – em especial campos rupestres da Serra do Cipó, porção sul da cadeia do Espinhaço – ministrará, na manhã deste sábado, 2, a palestra Impactos ambientais e o campo rupestre.
Organizado pelo Laboratório de Ecologia e Biodiversidade (Leeb), coordenado por Geraldo Wilson, o evento O Desenvovimento (In)sustentável e a Serra do Cipó será realizado na Escola Estadual Dona Francisca Josina, na Serra do Cipó, com a participação de pesquisadores da UFMG e representantes das comunidades locais.
O professor Bernardo Gontijo, do Departamento de Geografia do Instituto de Geociências (IGC), abordaráO futuro do campo rupestre, e a doutoranda em ecologia, Marise Horta, discutirá Como conciliar o desenvolvimento urbano e conservação.
Também farão palestras no evento a professora Ana Beatriz Vianna Mendes, do Departamento de Sociologia da Fafich, e os pesquisadores Marcel Coelho, Arleu Viana e Letícia Sena, que apresentarão resultados de pesquisas dos projetos ComCerrado e Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração (Peld), ambos desenvolvidos no Leeb.
Mesa-redonda e discussão com representantes da comunidade local focalizarão Projeções e perspectivas para a Serra do Cipó. Mais informações sobre o evento e os projetos desenvolvidos no Leeb podem ser obtidas pelo telefone (31) 3409-2580.