A pesquisa Decode – decodificando a zika e a covid-19, que analisa o impacto da epidemia de zika e da pandemia de covid-19 na saúde reprodutiva, na fecundidade e em outros processos demográficos no Brasil, está recrutando voluntárias de todo o país para responderem, de forma anônima, a um questionário pela internet. O formulário fica no ar até segunda-feira, 31 de janeiro. 

Desenvolvido desde 2016 pela Universidade do Texas, em Austin, em parceria com a UFMG e com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o estudo é coordenado pelas professoras Letícia Marteleto, do Departamento de Sociologia da Universidade do Texas, e Raquel Zanatta Coutinho, do Departamento de Demografia e pesquisadora do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas (Cedeplar) da Face. 

Um dos objetivos é conhecer as experiências e os comportamentos sexuais e reprodutivos das mulheres em um cenário de incertezas. O estudo foi idealizado no início da epidemia do zika vírus no país, por meio de pesquisa longitudinal realizada em Pernambuco – à época um dos estados mais afetados pela crise – e foi expandido com a instauração da pandemia de covid-19. 

Os resultados da pesquisa poderão sugerir estratégias para a redução da vulnerabilidade das mulheres brasileiras às crises sanitárias.

Mais informações podem ser encontradas na página do Facebook, no canal da pesquisa no YouTube e no site oficial do projeto. 

Assista ao vídeo produzido pela TV UFMG.