Exposição no Centro Cultural propõe novo olhar para a cidade
Mostra reúne obras inspiradas no movimento de deriva
Em entrevista à TV UFMG, artistas abordam a relação entre a cidade e suas obras. Assista!
Você já se permitiu andar pela cidade sem o objetivo de chegar do ponto A ao ponto B? Observando seus detalhes e como o espaço urbano se relaciona com você? Essa é a proposta do Movimento de Deriva, que se apresenta como conceito e método simultaneamente, a partir da experiência lúdica do indivíduo com o território que o cerca. A Deriva é o mote da exposição A Cidade Gravada, da artista plástica e mestranda em Artes pela UEMG, Mariana Laterza, em cartaz no Centro Cultural. O movimento é tema, ainda, de palestra e oficina amanhã, 23 de maio. Saiba mais.
Também com o cotidiano como plano de fundo, o Centro Cultural exibe outra mostra - Terreno da Ilusão, da artista visual Anna Luiza Magalhães, egressa da UFMG. São monotipias, desenhos e gravuras que, além de situações cotidianas, remetem à memória e às emoções. As figuras aparecem em tons escuros e térreos, modeladas por sombras e manchas de luz, em uma força poética de traços, signos e caligrafias.
As mulheres também são protagonistas de outra exposição, Abissais, que reúne trabalhos feitos em costura e bordado das artistas Maíria Tula, Natália Rezende e Rachel Leão. As três exposições podem ser visitadas até 24 de junho, de terças às sextas-feiras, das 10h às 21h, e nos sábados e domingos, das 10h às 18h. Entrada franca. O Centro Cultural UFMG fica na av. Santos Dumont, 174, no centro de Belo Horizonte. Mais informações (31)3409-8290.
Ficha técnica
Entrevistadas: Mariana Laterza (artista plástica), Anna Luiza Magalhães (artista visual) e Nathália Rezende (artista plástica)
Produção: Pablo Nogueira
Reportagem: Renata Rodrigues
Imagens: Cássio de Jesus
Edição de imagens: Aline Garcia