Evento em Lapinha reúne mestres populares de matriz africana e indígena
Com a recepção de quase 20 mestres e mestras populares, começa nesta sexta-feira, 14, e segue até domingo, 16, o Lapinha Museu Vivo no Mês de Santo Antônio 2019, em Lagoa Santa, região metropolitana de Belo Horizonte. O evento que está em sua 16ª edição é organizado anualmente pela Associação Cultural Eu Sou Angoleiro e pela Irmandade dos Atores de Pândega.
A programação do Lapinha Museu Vivo deste ano conta com vivências sobre capoeira angola, medicina popular, dança, tambor de crioula, candomblé, samba e reúne práticas das culturas de matriz africana e indígena.
O Lapinha Museu Vivo deste ano faz uma homenagem ao maior ancestral da linhagem da Capoeira Angola, mestre Pastinha, que em 2019 completaria 130 anos. Homenageia também Luzia, o fóssil de 12.500 anos encontrado na gruta da Lapinha, que estava no Museu Nacional no Rio de Janeiro, mas que sobreviveu ao incêndio em setembro do ano passado.
O mestre de capoeira angola e diretor e coreógrafo da Companhia de Arte Negra, João Angoleiro, falou sobre o evento em entrevista ao programa Expresso 104,5, da Rádio UFMG Educativa.