Estudo mostra diferença de até 14 anos na expectativa de vida entre cidades latino-americanas
Grupo da Faculdade de Medicina participa de consórcio que compara homens e mulheres e avalia o impacto das políticas urbanas sobre a saúde das populações
Nova pesquisa do projeto Saúde Urbana na América Latina (Salurbal), publicada na Revista Nature, identificou uma grande variação na expectativa de vida e de mortalidade entre 363 cidades da região, incluindo Belo Horizonte. “Encontramos enorme heterogeneidade entre países e entre as regiões do mesmo país. Se considerarmos a expectativa de vida, por exemplo, houve variabilidade, tanto para homens quanto para mulheres, de até oito anos dentro de um mesmo país e de até 14 anos entre países”, afirma a professora Amélia Augusta de Lima Friche, coautora do artigo e pesquisadora do Salurbal.
“Isso significa que a expectativa de vida pode variar muito dependendo de onde se vive. Encontramos, na América Latina, expectativas de vida muito semelhantes às de países ricos e outras muito próximas às de países pobres ou em guerra”, acrescenta a professora.
Matéria sobre o estudo foi publicada no Portal da Faculdade de Medicina.