Da nascente à foz, 23 milhões de toneladas de sedimentos são lançadas por ano no São Francisco
Sedimentos afetam a multiplicação dos peixes e a navegação nas águas do rio

Vinte e três milhões de toneladas de sedimentos são jogadas por ano no leito do Rio São Francisco, desde a nascente, em Minas Gerais, até a foz, na divisa entre Alagoas e Sergipe, revela estudo da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
"É como se uma barragem da Samarco arrebentasse por ano no São Francisco. Esse sedimento encurta o leito do rio, impossibilita a multiplicação dos peixes e a navegação", comenta Marcus Polignano, coordenador do Projeto Manuelzão e colunista de Meio Ambiente do Jornal UFMG.
Coluna veiculada no Jornal UFMG desta quarta-feira, 27 de setembro de 2017.