Como reduzir dores provocadas por quimioterápicos?
Pesquisa da Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da UFMG busca medicamentos para amenizar dores neuropáticas que podem surgir durante tratamento contra câncer
A quimioterapia é um tratamento utilizado para combater o câncer, mas pode provocar efeitos colaterais diversos. Um deles é a chamada dor neuropática. Ela é causada por uma lesão nos neurônios sensitivos que provoca alterações no sistema nervoso responsável pela percepção ao toque e também pelas variações de temperatura e movimento.
Essas alterações podem resultar em quadros de hiperalgesia, ou seja, quando ocorre um aumento das sensações de dor no corpo e quadros de alodinia, caracterizados por sensações dolorosas durante alguma ação que normalmente não causaria dor, como tomar banho ou trocar de roupa.
Com foco nesse problema, uma dissertação desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da UFMG analisou o potencial de vitaminas do complexo B para o tratamento dessas dores. Saiba quais foram os resultados no 7º episódio do Aqui tem ciência.
RAIO-X DA PESQUISA
Título original: Vitaminas do complexo B como potenciais fármacos para o manejo da dor neuropática induzida por quimioterápico
O que é: o estudo investiga o potencial de vitaminas do complexo B para reduzir dores neuropáticas, um tipo de dor que pode ser provocada pelo uso de quimioterápicos
Nome do pesquisador: Alysson Vinicus Braga
Ano da defesa: 2019
Programa de Pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas
Orientador: Renes de Resende Machado / Co-orientador: Márcio de Matos Coelho
Financiamento: Fapemig, CNPq e Capes
O episódio 7 do Aqui tem ciência teve apresentação e produção de Breno Benevides, edição de Arthur Bugre, trabalhos técnicos de Breno Rodrigues. e coordenação de jornalismo de Paula Alkmim. O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos da UFMG, abrangendo todas as áreas do conhecimento. A cada semana, a equipe da Rádio UFMG Educativa apresenta resultados de trabalho de um pesquisador da Universidade. O Aqui tem ciência fica disponível em aplicativos de podcast e vai ao ar na frequência 104,5 FM, às segundas, às 11h, com reprises às quartas, às 14h30, e às sextas, às 20h.