A Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte está celebrando 30 anos. O espaço se consolidou ao longo das últimas décadas como referência em biblioteca e em pesquisa. Para a comemoração, foi criado um projeto que pretende aproximar as pessoas da literatura, da Biblioteca Pública e umas das outras, apesar do distanciamento físico imposto pela pandemia. De maio até dezembro, estão programadas diversas atrações online que abordam a leitura, a escrita e a memória da instituição. Entre elas estão oficinas de escrita criativa, rodas de conversa, encontros de contadores de histórias e vídeos de usuários contando lembranças do local.

Sobre os 30 anos da Biblioteca Pública Infantil e Juvenil, o programa Universo Literário desta sexta, 14, entrevistou a Diretora de Promoção dos Direitos Culturais da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, Bárbara Bof. Ela falou sobre a importância da memória e do reconhecimento, por isso o convite para leitoras e leitores trocarem lembranças com outros usuários.

Para Bárbara Bof, apesar da biblioteca ser infantil, também é para adultos, pois, segundo ela, não há como desconectar esses dois universos. A integrante da Fundação Municipal de Cultura explicou porque o avanço tecnológico não enfraquece as bibliotecas. "A presença do leitor no espaço da biblioteca, o encontro dele com o livro, possibilita outros acessos, outras lógicas sensíveis que, por vezes, o texto corrido na internet não possibilita. Eu tenho para mim que a biblioteca é um lugar de encontro, é um lugar de acolhimento. Se a gente fosse pensar no corpo humano, eu sinto como se fosse o coração de um espaço, que possibilita o conforto de estar ali", concluiu. A maior parte das atrações conta com transmissão ao vivo no canal da Fundação Municipal de Cultura no YouTube. A programação completa pode ser encontrada no site da Prefeitura de Belo Horizonte.

Produção: Laura Portugal e Marden Ferreira, sob a orientação de Luiza Glória

Publicação: Alessandra Dantas