Acesso à água: mulheres são as mais afetadas
Constatação é da ONU e de pesquisadoras da UFMG
De acordo com o ONU, são as mulheres as mais prejudicadas pela falta de água e saneamento básico em regiões sem infraestrutura e com gestão ineficiente de recursos hídricos. A desigualdade de gênero é uma das questões discutidas durante o Fórum Mundial da Água, em Brasília, que acontece até sexta-feira, dia 23. O evento conta com a participação de pesquisadores da UFMG.
Sob a orientação da professora Sonaly Rezende, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMG, estudantes do Programa de Pós-graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos desenvolvem trabalhos em comunidades vulneráveis que ainda sofrem com a falta de água. A estudante Bárbarah Brenda é autora de dissertação em que trata justamente da questão de gênero e ouviu relatos de mulheres que são afetadas por esse problema.
Entrevistadas: Sonaly Rezende, professora do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMG, e Bárbarah Brenda, mestra pelo Programa de Pós-graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos
Produção e reportagem: Soraya Fideles
Imagens: Antônio Soares e Projeto Mamirauá
Edição de imagens: Otávio Zonatto