Amanhã, 04, às 17h, a Diretoria de Relações Internacionais realizará um webinário para avaliar e comparar os impactos dos fenômenos e processos de saúde internacional na sociedade. Um dos principais atores quando o assunto é saúde internacional é a Organização Mundial de Saúde, que tem tido grande foco durante a pandemia da covid-19.  Muito além das ações durante a pandemia, a OMS tem um papel central na articulação da agenda de saúde e na produção de normas, bem como no estímulo à cooperação. E o Brasil teve um papel importante desde sua criação. Para mais informações sobre o webnário, acesse a página da DRI. 

Segundo a professora do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG (Cedeplar), Carolina Moulin, a OMS é a maior organização de estados referente ao tema saúde e, nesse sentido, tem um papel fundamental na articulação dessa agenda. Além disso, o estímulo à cooperação, promovido pela OMS, e, principalmente, o apoio a países mais vulneráveis é fundamental para diminuir a desigualdade de acesso à saúde. 

Sobre a ação do Brasil na Organização ao longo dos anos, o professor da Casa de Oswaldo Cruz da Fiocruz, Marcos Cueto, diz que é importante reforçar o legado de Marcolino Gomes Candau. Durante o período em que foi diretor-geral da organização, entre os anos de 1953 e 1973, Candau começou a campanha de erradicação da varíola, entre outras ações. Outro destaque é o programa brasileiro para a AIDS, que era reconhecido pela OMS como um exemplo a ser seguido por outros países.  

Para a professora do Cedeplar a OMS é a melhor alternativa para dar respostas multilaterais a problemas que nenhum estado sozinho é capaz de responder.

Entrevistados: Carolina Moulin, professora do CEDEPLAR - UFMG; Marcos Cueto - professor da Casa de Oswaldo Cruz - Fiocruz 

Equipe:  Diogo Diniz (produção),  Marcelo Duarte (edição de imagens),    Isabella Lisboa (edição de conteúdo)