Nascido no dia 31 de agosto de 1919 em Alagoa Grande, na Paraíba, Jackson do Pandeiro completaria 100 anos neste 31 de agosto. O artista é uma referência na música brasileira, e é tido como responsável pela popularização da música nordestina no país, ao lado de Luiz Gonzaga. Originalmente José Gomes Filho, seu nome artístico surgiu do apelido Jack, que ele mesmo se dava, inspirado no nome típico dos mocinhos dos velhos filmes de faroeste. Antes de se tornar músico profissional, Jackson teve uma série de outras ocupações, como assistente de padaria e engraxate. Com 17 anos, largou o trabalho e passou a se dedicar à música, passando por cidades como João Pessoa e Recife, onde tocava em rádios e cabarés, locais em que foi descobrindo novos estilos e técnicas. Seu primeiro disco foi lançado em 1953, um compacto contendo Sebastiana, uma de suas canções de maior sucesso. Assim, Jackson começou a se estabelecer como o Rei do Ritmo, um grande nome da música brasileira, transitando entre o forró e o samba, além de gêneros como o baião, o xote, e o coco.
Aproveitando o centenário do artista, a dupla de cineastas Marcus Vilar e Cacá Teixeira lança neste ano o filme “Jackson: na batida do pandeiro”. O documentário retrata a história de Jackson do Pandeiro e conta com uma série de depoimentos inéditos sobre o músico, além de mostrar suas apresentações, participações no cinema, relações pessoais, indo até sua morte, em 1982, em Brasília.

O programa Noite Ilustrada, da Rádio UFMG Educativa, conversou com Marcus Vilar, um dos diretores do documentário “Jackson: na batida do pandeiro", nesta sexta-feira, 30.