Tese da UFMG compara censura ao cinema nas ditaduras do Brasil e da Argentina
O trabalho, que recebeu menção honrosa no Prêmio Capes, é tema do programa 'Aqui tem ciência', da Rádio UFMG Educativa
Filmes como Mad Max, Dona Flor e seus dois maridos e Macunaíma sofreram cortes, tiveram sua exibição repetidamente adiada ou mesmo foram impedidos de circular durante a ditadura militar no Brasil. No regime militar na Argentina, não foi diferente. Por lá, o cinema também sofreu intervenção do Estado. Uma pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-graduação em História da UFMG comparou as formas de censura ao cinema ocorridas nas ditaduras do Brasil e da Argentina.
O trabalho, que ganhou menção honrosa na edição 2020 do Prêmio Capes de Teses, investigou as semelhanças e diferenças no perfil dos censores e dos conteúdos vetados nos dois países. Para desenvolver a tese, a autora do trabalho, Ana Marília Carneiro, baseou-se em documentos como arquivos de autorização ou censura dos filmes analisados pelos órgãos encarregados. Saiba mais no novo episódio do Aqui tem ciência, produzido pela Rádio UFMG Educativa.
Raio-x da pesquisa
Tese: Cinema e censura nas ditaduras militares brasileira e argentina
O que é: trabalho investiga as semelhanças e diferenças nos processos de censura ao cinema ocorridos durante as ditaduras militares no Brasil e na Argentina
Nome da pesquisadora: Ana Marília Carneiro
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-graduação em História
Orientador: Rodrigo Patto Sá Motta
Ano da defesa: 2019
Leia a tese, na íntegra. A pesquisa também foi abordada em matéria publicada no Boletim UFMG em 2019, ano em que foi defendida.