IPEAD UFMG: custo de vida, inflação e cesta básica caem em Belo Horizonte no mês de agosto

O custo de vida, a inflação e o preço da cesta básica em Belo Horizonte apresentaram queda no mês de agosto. As conclusões são fruto das pesquisas conduzidas no último mês pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead/UFMG). Os dados completos podem ser conferidos no site do Ipead.

O custo de vida em BH, medido pelo índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-BH), caiu 0,25%. No mês anterior o índice havia subido em 0,55%. No decorrer deste ano, o IPCA de Belo Horizonte registra um aumento acumulado de 5,38%, enquanto nos últimos doze meses a alta é de 7,85%. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, o movimento de agosto foi similar, pois à época o IPCA também havia registrado queda de 0,30% em 2023.

A inflação sentida pelas famílias de um a cinco salários mínimos, captada pelo índice de Preços ao Consumidor Restrito (IPCR), caiu 0,31% em agosto, portanto também invertendo o resultado do mês anterior de crescimento de 0,27%. No ano de 2024, o IPCR acumula crescimento de 4,96% e, nos últimos doze meses, crescimento de 7,61%. No período do ano anterior, também havia ocorrido queda, porém mais intensa, de 0,59%.

Considerando a importância relativa de cada produto e serviço na composição do IPCA, as maiores contribuições para a queda da inflação foram as excursões, a tarifa de energia elétrica residencial e a passagem aérea. Já as maiores contribuições para a elevação da inflação na capital nesta quadrissemana foram da gasolina comum, o condomínio residencial e o aluguel residencial.

O custo da cesta básica, que representa o gasto médio mensal de um trabalhador adulto com alimentação, apresentou variação negativa de 2,04%, entre julho e agosto de 2024 em Belo Horizonte. Desse modo, o valor da cesta em agosto atingiu R$ 686,25. O valor é o menor registrado no ano até o momento. Em relação a janeiro deste ano, a cesta está R$49,18 mais barata. Atualmente, o custo da cesta em BH representa o equivalente a 48,60% do valor de um salário mínimo. A última vez que a cesta custou menos que 50% do salário-mínimo foi em outubro de 2020.

Dos 13 itens que compõem a cesta básica, oito apresentaram queda do preço médio e os outros cinco apresentaram elevação. Os itens com maior variação negativa no preço médio no mês foram a batata inglesa (-22,53%), o tomate (-10,34%) e o feijão carioquinha (-4,76%). Já as maiores variações positivas de preços foram da banana caturra (8,45%), do café moído (4,56%) e do pão francês (1,50%). 

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