Hospital das Clínicas da UFMG presta atendimentos relacionados ao tabagismo para aqueles que desejam se livrar do vício

Dia Mundial sem Tabaco, 31 de maio, alerta sobre as doenças e mortes causadas pelo cigarro

O ato de fumar tem relação com mais de 50 problemas de saúde e leva oito milhões de pessoas a óbito por ano, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Para alertar sobre os riscos relacionados ao tabagismo, a Organização Mundial da Saúde criou o Dia Mundial sem Tabaco, celebrado em 31 de maio. Em meio à data, o Hospital das Clínicas da UFMG/Ebserh destaca seu serviço de atendimentos relacionados ao tabagismo por meio do Ambulatório de Dependência Química, que é aberto a toda a população. 

O paciente consegue marcar uma consulta mediante apresentação de relatório de encaminhamento médico. “São cerca de 150 pacientes beneficiados por ano. Depois que a pessoa é avaliada pelo psiquiatra, ela entra em um programa de tratamento que pode incluir medicação, substituição da nicotina e educação em grupo. Essa troca de experiências sobre o processo, com outros pacientes na mesma situação, e o acompanhamento clínico são essenciais”, conta Frederico Garcia, coordenador do Ambulatório e psiquiatra do HC-UFMG/Ebserh.

Mesmo quem fuma uma vez por dia ou fumou pela primeira vez já consegue sentir os efeitos malignos que o cigarro pode causar ao organismo. Em poucas horas após o primeiro trago, o monóxido de carbono já se espalha pela corrente sanguínea. Com o passar do tempo, aumentam as chances de desenvolver câncer, cegueira, enfisema pulmonar, acidente vascular cerebral (AVC), envelhecimento precoce, entre outros problemas. 

No entanto, ao parar de fumar, os benefícios são quase que imediatos. Após 20 minutos, por exemplo, a pressão sanguínea e as batidas cardíacas voltam ao normal. Dois dias depois, não há mais nicotina no organismo. “Depois de 5 anos sem fumar, o paciente passa a ter os mesmos riscos de uma pessoa que nunca fumou, independentemente da duração do tabagismo”, indica Garcia.

Os fumantes geralmente sofrem dois tipos de dependência: a química, que é a necessidade da nicotina, e a comportamental, que é a vontade de fumar diante de situações específicas. Atualmente, diversas estratégias são utilizadas para a cessação do tabagismo, como terapias de substituição da nicotina (adesivos, chiclete, spray nasal, pastilha) e medicamentos.

Atendimento

No HC-UFMG/Ebserh, pessoas dependentes do tabaco são tratadas no Ambulatório de Dependência Química. As consultas acontecem às segundas-feiras pela manhã. O paciente consegue marcar uma consulta mediante apresentação de relatório de encaminhamento médico. 

Serviço

Ambulatório de Dependência Química: 6º andar do anexo Bias Fortes, localizado na Alameda Álvaro Celso, 271 – Santa Efigênia. 
Atendimento toda segunda-feira pela manhã.

Assessoria de Imprensa UFMG

Fonte

Assessoria de Comunicação do Hospital das Clínicas UFMG

(31) 3307-9354 / 3307-9355 – (31) 9 8647-2241

http://www.ebserh.gov.br/web/hc-ufmg