Pesquisa da UFMG utiliza escorpião para auxiliar no tratamento de infartos
Estudo do ICB identificou peptídeo que induz atividade vasodilatadora, anti-hipertensiva e anti-inflamatória
O escorpião amarelo é o mais venenoso da América do Sul e é responsável pela maioria dos acidentes com escorpiões no Brasil. Apesar de serem perigosos, podem ajudar pacientes que sofreram infarto. O pesquisador do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG Thiago Braga e seu grupo de pesquisa identificaram na peçonha do escorpião um peptídeo que induz a atividade vasodilatadora, anti-hipertensiva e anti-inflamatória.
Segundo dados recentes do Ministério da Saúde, o infarto agudo do miocárdio (IAM) é a principal causa de mortes no Brasil. Apesar do reestabelecimento imediato do fluxo sanguíneo (reperfusão) ser imperativo para reduzir as taxas de mortalidade, o tratamento, conhecido como ponte de safena, causa sérios danos ao miocárdio (injúria de reperfusão).
A pesquisa desenvolvida na UFMG pode minimizar danos e auxiliar na recuperação dos pacientes.
Confira o vídeo produzido pela TV UFMG que mostra detalhes da pesquisa.
Equipe: Luiz Cisi (produção e reportagem); Samuel do Vale e Ângelo Araújo (imagens), Marcia Botelho (edição de imagens); Jessika Viveiros (edição de conteúdo).